Este é o tempo, esta é a hora da nossa
visitação... Já fomos libertos do Egito, já atravessamos o deserto, já cruzamos
o Jordão, removemos a herança da carne em Gilgal, não há mais nada a fazer a
não ser conquistar a promessa que é nossa por direito de herança.
O deserto não é provação para o justo, mas sim filtro de caráter.
Nenhuma
promessa é conquistada com legalidades e inadimplências na alma. A jornada no deserto serve para isso, para tirar os
argumentos humanos.
Josué está agora em pé na fronteira da
promessa, e então o Anjo do Senhor se revela e relembra a ele a promessa feita
a Moisés quando ainda no Egito.
Em suma o que o Anjo faz é trazer mais luz
sobre a promessa, Ele diz a Josué: “entreguei em sua mão Jericó, seu rei e seus
homens de guerra”, podemos ler que literalmente Deus está dizendo: “a minha promessa consiste em um território
com seu governo deposto e seu exército desautorizado sem condições de fazer
frente a vocês”, todavia a ordem de Deus é clara, vá e conquiste.
O povo de Israel já havia vencido todos os
obstáculos e, portanto habilitava-se para tomar posse da promessa, porque quem
havia vencido Faraó, o deserto, o rio Jordão e a própria carnalidade com
certeza não deveria ter dificuldades de conquistar a promessa.
A ordem do anjo parecia estranha, sua
estratégia de guerra não era usual, era diferente porque Deus queria ensinar ao
povo que se toma posse de promessa com armas espirituais e não esforço humano.
Somente conquista a promessa quem
não fica prostrado no deserto. O deserto
é uma necessidade e não um empecilho às conquistas espirituais. Vemos muitas
pessoas, crentes até, tentando abortar seus desertos como se isso fosse benção.
É no deserto que aprendemos a administrar
recursos, é no deserto que questionamos as nossas motivações, porque, com
certeza, se houver uma motivação errada o deserto revelará.
É no deserto que conhecemos se somos maduros
ou se ainda agimos amedrontados como crianças sem esperança, é no deserto que
aprendemos o conceito de corpo, unidade e companheirismo, porque o egoísta e
individualista não consegue achar a porta de saída.
O
deserto tem muitas portas de entradas, mas só uma saída, a porta da promessa.
Não aborte o teu deserto.
O importante não é como você entrou, mas como
você vai sair de lá. No final de todo deserto tem uma promessa, tem um Anjo de
Deus com um recado de vitória para animar o coração cansado e desmotivado. Você
que crê nisso levante a sua mão e aplauda ao Senhor que te dá vitória.
Somente conquista a promessa quem
crê naquele que fez a promessa.
Quando o Anjo diz a Josué o “modus operandi”
da conquista, ele não fica assustado com a estratégia um tanto estranha, porque
acreditava intensamente no Deus que fizera a promessa quarenta anos antes a seu
líder Moisés.
O treino no deserto, cada milagre, cada
provisão construíram em Josué uma fé inalienável. Como auxiliar de Moisés
participou de cada evento, pôde observar que Deus pune aquele que conhece mas
não crê; mas também viu a recompensa dos que acreditavam naquele que fez a
promessa.
O fato de sermos crentes não nos isenta de
sermos assaltados pela dúvida, todavia temos o antídoto para isso, A Palavra de Deus, somente ela pode forjar em
nós em pleno deserto uma fé inabalável.
O tempo de provação deve ser aproveitado para
firmarmos nossas raízes em uma fé que não esmorece.
A conquista se faz com armas espirituais, com
as quais talvez não estejamos tão acostumadas, mas isso não quer dizer que não
funciona, apenas que estamos inabilitados pela falta de treino com tais tipos
de armamentos.
A nossa conquista se faz tendo como chão nada
mais a não ser a Palavra de Deus e a oração, o suficiente para nos fazer herdar
a promessa.
Josué acreditou tanto em Deus que fez
exatamente o que lhe foi ordenado, não inventou nada, não tentou ajudar a Deus,
apenas obedeceu as ordens recebidas.
Queridos, creiam sem reservas e tomem posse
do que é de vocês por direito de herança.
Somente conquista a promessa
aquele que entende que a conquista não é mágica, mas regida por princípios
espirituais.
O que precisamos entender é que Deus nos
entregou um território, destronou seu rei e tornou seu exército sem autoridade
para nos vencer, no entanto eles estão lá no território defendendo aquilo que
lhes foi tomado, sabem que lhes foi tirado a autoridade, todavia, como
rebeldes, ficam tentando permanecer em território que não lhes pertence mais.
O
fato de termos uma promessa não significa que ela vai acontecer mesmo se
ficarmos de braços cruzados, existem responsabilidades dentro de uma conquista
espiritual, não é mágica, é princípio. A maioria dos crentes não conseguem entender este fato.
Assim como ensinamos nossos filhos no
aprendizado da vida não facilitando tudo, mas deixando um nível tolerável de
dificuldade em cada situação de suas vidas para que eles cresçam e se tornem
pessoas inteligentes que sabem alçar vôos maiores, Deus também aproveita cada
conquista para nos ensinar fé.
Há um território prometido, e existem
opositores destronados em cada um desses territórios para que nós, imbuídos de
fé, expulsemos esses ocupantes ilegais de nossas promessas. A cada conquista
aprendemos um pouco mais sobre fé e conquista.
Temos
que ter o mesmo entendimento de Calebe em Josué 14.10-12, parafraseando: “Sei que existem gigantes e cidades fortificadas, mas a minha força é a
mesma de quarenta e cinco anos atrás e se o Senhor for comigo eu os expulsarei”.
O que ele está ensinando é que nossa força
está atrelada a nossa comunhão com Deus, isto é, se Deus faz parte de sua vida
não há conquista impossível.
A força para conquistar não está do lado de
fora, mas dentro de nós através do Espírito Santo que nos foi dado, e é a nossa
comunhão com Ele que define o nosso nível de conquista.
Deus tem promessas para todas as áreas da
nossa vida, não há absolutamente nada que Deus deixou de fora ou tenha se
esquecido, o que precisamos é conquistar cada promessa avançando cada dia mais
no reino do Espírito.
Só que existe um detalhe, meu irmão, minha
irmã: a conquista depende de nossa comunhão com o Espírito Santo.
Diz a pessoa ao seu
lado: O tempo
de conquista é um tempo de grandes desafios.
Que desafios são
esses? Desafios de Fé e de Relacionamentos.
Os
desafios de fé não acabaram com o deserto, mas sim mudaram de perspectiva. Não
se olha mais em como sobreviver diante das limitações, mas em como conquistar o
que foi prometido. A fé é provada toda vez que alcançamos uma posição a mais no
propósito de Deus para as nossas vidas.
Em
toda conquista os nossos relacionamentos são o que contam, porque ninguém
conquista sozinho. Quem já conquistou não pode cruzar os braços, tem que
auxiliar na conquista do próximo.
Não há limite de
idade para conquistar sua herança.
Estamos
vivendo esse novo tempo que Deus preparou para nós os que cremos. Se você crer
entrará nesse mover sobrenatural de conquistas que não serão apenas no âmbito
espiritual, mas em todas as áreas de sua vida.
Deus
quer te fazer um vencedor, um modelo de conquistador para as gerações futuras.
Ele quer marcar teu nome na história, como um herói da fé que aceitou caminhar
com Deus, de conquista em conquista.
É tempo de conquistar a promessa que nos foi dada, portanto decida andar
no Espírito e tome posse do que é seu por herança.
Bem
vindo a um novo tempo em sua vida. O tempo de conquista!
(Mensagem ministrada culto domingo à noite dia 30/09/2012)
Um comentário:
Estou a visitar alguns blogs, e tive o privilégio de encontrar o seu, vi na pagina inicial o que escreveu, e como gostei folheei mais algumas páginas e fiquei maravilhado pelo que vi e li.
Dou-lhe os parabéns, mas queria deixar um apelo continue assim dando sempre o melhor, boas mensagens, bons temas. Gosto de escrever, mas também gosto de ler bons temas, por isso é que parei aqui.
Meu nome é: António Batalha.
Sou um servo de Deus,e deixo aqui a minha bênção,que haja paz,amor na sua vida, muita saúde e felicidade.
PS. Se desejar seguir o meu humilde blog, Peregrino E Servo, fique á vontade, eu vou retribuir, se encontrar seu blog.
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