terça-feira, 30 de agosto de 2011

Quando Deus vai junto comigo sou um homem próspero (Gn 39.1-6)

“José foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraό, comandante da guarda, egípcio, comprou-o dos Ismaelitas que o tinham levada para lá. Mas O Senhor era com José que foi homem prόspero...”
José era um homem que tinha uma profecia sobre sua vida: ele se tornaria um governador, lider sobre o seu pai e seus irmãos. José era proprietário de uma promessa de Deus.
O proprietário original de uma promessa é aquele que tem o poder de fazê-la realidade, mas, logo após a sua apresentação, ela passa a estar sob os cuidados e no direito de quem a recebe.
A Palavra de Deus em Hebreus 10.23 diz: “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu”.
A Bíblia nos coloca diante de uma situação de tranqüilidade que somente as promessas divinas podem oferecer, uma vez que a capacidade de Deus em manter suas palavras é infinita e Ele não apresenta qualquer proposta que não esteja muito bem fundamentada.
No momento em que somos “alvo de uma promessa”, passamos, pela fidelidade divina, a condição de “donos da promessa”, e convêm avaliarmos o que isto significa.
Se você é detentor de uma promessa eterna esteja preparado para enfrentar uma “fila” de opositores, à frente da qual estão o diabo e seus anjos (Efésios 6:12).
Mas será que ele estava pronto para ser o que Deus esperava dele?
Será que o fato de ter um sonho já o tornava apto para a tarefa?
Será que ele não precisava passar por uma escola? Sim, ele precisava passar por ela.
José foi um dos 12 filhos de Jacó. Sua mãe chamava-se Raquel que era estéril. Ao nascer José, Raquel o recebeu como um presente de Deus que lhe tirou a vergonha da esterilidade. Jacó apegou-se a José por ser ele o “filho da sua velhice” pois tinha 91 anos quando José nasceu e por ser o 1º filho de Raquel, a quem amava.
José foi o mais receptivo de todos os seus irmãos. Ele era um jovem crente. Mas por causa da inveja e do ódio dos seus irmãos foi vendido como escravo a uma caravana que ia para o Egito. Lá no Egito foi comprado pelo capitão da guarda de Faraó = Potifar.
José sobrevive a todas as marcas da vida - Cresce no meio de tensões familiares (muita inveja, ciúmes) desavenças familiares, Vai para a cisterna escura. Foi vendido para um mercado de escravos. Foi para a casa de Potifar. Sobreviveu à lei da cobiça... Cai na Prisão. Ele sobreviveu todos os complexos da alma. Não foi da noite para o dia que José tornou-se o 1º governador do Egito, ele passou primeiro por tres provas na escola de Deus.
A primeira prova foi conhecer o fundo do poço
Quantos de nós já ficamos em uma cova vazia e sem água, colocados ali por pessoas que entendíamos seres nossos amigos, e o que pensamos lá dentro? Sem dúvida colocamos em questão todas as nossas crenças e ideais.
José não parece ter sido atingido por essa sensação. José chegou ao fundo do poço e pensou: preciso de uma escada. Uma escada propõe um topo e, para se alcançar o topo é preciso passar por cada degrau.
É preciso começar de baixo para dar valor a subida. Não importa aonde você quer chegar, mas sempre terá que começar de baixo.
Quando José estava no fundo do poço, sabia que seria muito difícil sair dali, mas se saísse, procuraria aproveitar sua nova chance da melhor maneira possível.
Sabia também que só por Deus ele escaparia vivo das mãos sangüinárias de seus irmãos, por isso, fosse qual fosse o seu destino, Deus iria com ele. José, então, disse: "Se pra viver tenho que ser um escravo, serei o melhor escravo", pois é isso que acontece com alguém quando Deus vai junto
Quem cava mais fundo suspende o prédio mais alto.
A segunda prova foi trabalhar de Servo
É preciso trabalhar muito, com dedicação, e ter força de vontade. José foi para o Egito, a maior nação da época e lá aprendeu a segunda lição: Trabalhar com afinco. É preciso dar duro. José era paparicado pelo seu pai. Mas agora estava longe da família.
Na casa de Jacó ele tinha empregados, mas agora precisava trabalhar para comer e beber. Seu primeiro emprego: mordomo, sem carteira assinada. José aprendeu administrar os bens de outra pessoa. Teria que dar conta de tudo usando seus conhecimentos.
Com 17 anos já cuidava dos Negócios da Família. Depois cuidou dos negócios de seus senhores.
Ninguém será um bom patrão se primeiro não for um bom empregado. José só daria boas ordens no Egito se primeiro aprendesse a recebê-las. Eu acredito na sorte. Quanto mais eu trabalho mais sorte eu tenho.
A terceira prova foi ser preso
José tinha saído do seu lar, foi lançado na cova, vendido, feito escravo e, quando pensava que estava tomando pé da situação, eis que o lançam na prisão.
Se fizermos uma análise comparativa, olhando para trás, teremos que lamentar a situação de José, e explicá-la somente pelo fato de ser ele o “detentor da promessa”, sujeito, assim, a passar por “apertos”.
É preciso ter paciência para se chegar ao objetivo. Paciência é a capacidade de suportar incômodos e dificuldades de toda ordem - é o mesmo que “suportar a carga, mas assim mesmo José conservou uma tranqüila confiança em Deus, o que lhe deu paciência para suportar todas as provações.
A Bíblia nos ensina que a paciência é uma virtude cristã preciosa nas tribulações (Rm12:12) e na espera em Deus (Sl 27:14;62:1).
Na prisão José não podia ir muito longe. Estava limitado. Só lhe restava esperar. José esperou por dois anos. Mas, enquanto aguardava, mantinha sua mente saudável, ocupando seu tempo, administrando os encarcerados.
No cárcere, José exerceu seu dom, interpretando dois sonhos. Quando chegou a hora da entrevista no palácio, ele se barbeou, tomou banho, trocou de roupa e se apresentou ao Faraó para interpretar os seus dois sonhos como havia "treinado" no cárcere.
Deus pôde usar José porque ele soube tirar lições de cada momento que o Senhor havia concedido para ele. José permitiu que Deus o ensinasse a servir. Durante o tempo de espera para alcançar o objetivo, ele tirou lições valiosas. Elas lhe seriam úteis algum dia.
A história de José nos mostra o que Deus pode fazer na vida daquele que decide viver com Ele em toda e qualquer situação. Mesmo na adversidade, José decidiu que o SENHOR seria o seu Deus, e todos nós sabemos qual foi o resultado disso. Deus literalmente foi com José, e isso fez total diferença. E que diferença!
Quando Deus vai junto o homem permite que Ele seja o SENHOR absoluto de sua vida, quer dizer, Ele está sempre presente e operante, como Deus, Rei e Senhor.
Quando Deus vai junto o homem é íntegro, agindo sempre com dignidade e respeito. Fidelidade, verdade e honestidade. Tal homem está sempre em busca do que é correto e, acima de tudo, tem um coração limpo e voltado para agradar o seu Deus.
Quando Deus vai junto o homem prospera, tanto espiritual como materialmente. Deus o abençoa de tal modo que, da situação ruim em que ele se encontrava, tudo acaba ficando muitíssimo bem.
Quando Deus vai junto quem está por perto também se beneficia pois a bênção do SENHOR é tão grande, que alcança aqueles que estão conosco
Não somente no momento da tentação mas em toda a sua vida percebemos isto: Ele resistia ao mal não incorrendo nos mesmos erros dos irmãos mas denunciando-os ao pai – 37:2 b. Não revidando ao ciúme, à inveja, ao ódio e palavras duras que os seus irmãos lhe dirigiam –37:4,8,11. Tornou-se um homem prospero com essas coisas no coração.
Finalmente irmãos, José sobrevive a todas as marcas da vida porque o Senhor estava com Ele. Este é o segredo para quem deseja triunfar sobre as lutas da vida!
As pessoas mais capazes são quase sempre aquelas que passaram por dificuldades na vida. Este é o segredo. “Mas Deus estava com José.” Se José pôde vencer - você também pode!

Nenhum comentário:

LinkWithin

"Poderá gostar de:" Related Posts with Thumbnails