sábado, 27 de agosto de 2011

Acredite no poder da Iniciativa (Rt 1.1-9,14-18,22/2.1-9)

O livro de Rute narra a história de uma família que recomeçou das cinzas, de alguém que acreditou na possibilidade de reconstruir, de retomar a vida.
No último versículo do capítulo 1, lemos que Rute e Noemi chegaram em Belém no princípio da colheita da cevada. Dentro do contexto da época, Noemi e sua nora Rute eram representantes da classe social mais miserável.
No entanto, toda essa situação contrária, não as deixou prostradas, reclamando da vida e das circunstâncias. Antes, verificando a própria situação, Rute decidiu, com o consentimento da sogra, buscar algum tipo de trabalho que pudesse trazer-lhes sustento. E foi assim que Rute, por casualidade, entrou no campo que pertencia a Boaz.
Quando Rute casou-se com um dos filhos de Elimeleque e de Noemi, parecia que a vida iria sorrir para ela, mas, de repente, ela esbarrou com um incidente que (aparentemente) arruinaria a sua vida.
Podemos crer na possibilidade da vitória, mesmo quando as circunstâncias dizem não.
Creia na possibilidade da vitória
No Capítulo 2 verso 2, Rute, a moabita, pediu a Noemi para ir ao campo não por pedido de Noemi, mas por sua própria iniciativa. Ela não esperou que algo acontecesse, ela se dispôs a ir à luta.
Essa prática de entrar no campo de outra pessoa para trabalhar não era uma prática ilegal naqueles tempos. Havia em Israel algumas leis que permitiam ao estrangeiro, ao pobre e à viúva entrarem nos campos dos mais ricos para colherem espigas, frutos ou grãos que estivessem caídos no chão – eles não podiam arrancar os frutos das árvores.
Durante toda aquela manhã Rute foi atrás dos segadores, se abaixando, colhendo e se levantando diversas vezes. De alguma maneira o charme de Rute, sua disposição para o trabalho e sua perseverança chamaram a atenção do fazendeiro, dono daquelas terras. Quando ele lá chegou e viu Rute trabalhando, ele logo desejou saber quem era ela. Tão logo soube, chamou-a para fazer parte do grupo de moças que trabalhavam com ele e ofereceu-lhe proteção.
O poder da iniciativa é a chave de vitória, pois se você esperar que as coisas aconteçam sem tomar nenhuma atitude, nada acontecerá. É preciso lutar, tomar iniciativa. Levante a sua cabeça do chão e Deus te ajudará.
Quando a situação estiver pessimista, tire os olhos do todo e perceba os detalhes
Para vencer na vida não é necessário derrotar o inevitável, basta não permitir que o inevitável o derrote. Assim, Rute tomou iniciativa, crendo que as forças inevitáveis da vida não a sufocariam.
Levante sua cabeça e Deus o ajudará. Tome a iniciativa. Mexa-se.
Faça alguma coisa pelo seu estudo, pela sua família, seu trabalho e sua vida espiritual.
Se você quiser recomeçar, reconstruir, não tenha medo de se arriscar
O risco é um perigo que vale a pena. 2:2b: “apanharei espigas, atrás daquele em cujos olhos eu achar.” Rute estava dizendo “vou apanhar espigas e me disponho a correr qualquer risco”.
Rute não espera que as coisas aconteçam, ela não espera que as coisas caiam do céu, ela se dispôs a ir à luta, ela teve iniciativa para vencer o inevitável,
A possibilidade de vitória está naqueles que se arriscam. Aqueles que tentam e fracassam, ainda assim, são melhores do que aqueles que vencem sem tentar. Diante da circunstancia adversa, não retroceda. Coragem! Deus está ao seu lado!
A Sorte persegue os obstinados
Na Nova Versão Internacional em Rute 2:3 diz o seguinte: “Então ela foi e começou a recolher espigas atrás dos ceifeiros. Por acaso entrou justamente na parte da plantação que pertencia a Boaz, que era do clã de Elimeleque”.
Você sabe por que este “por acaso” aconteceu na história de Rute?
Porque ela se atrevera a correr riscos. Então o acidental aconteceu. Que coincidência, ela cair no terreno de Boaz, que era parente de Elimeleque, que era riquíssimo.
Aquele que insiste, resoluto, em busca dos seus sonhos não precisa correr atrás da sorte, ela correrá atrás dele.
Persiga os seus objetivos com ritmo e disciplina.
Não acredite que a sorte vai bater a sua porta, se você não buscar obstinadamente os seus objetivos.
Rute 2.5 Boaz chega ao campo, a menina está trabalhando, ele pergunta: Quem é a moça? No verso 7 um dos ceifeiros responde: “Disse-me ela: Deixa-me colher espigas, e ajuntá-las entre as gavelas após os segadores. Assim ela veio, e desde pela manhã está aqui até agora, a não ser um pouco que esteve sentada em casa.”
Vemos aqui uma mulher que está no campo o dia todo, trabalha, persevera, mas consegue também descansar. Rute dá ritmo à sua disciplina.
Frustramos nossa história, porque queremos alcançar nossos objetivos sem trabalho, perseverança e, pior ainda, sem o descanso que cadencia nosso esforço. Se você quiser vencer, persiga os seus objetivos com ritmo, com disciplina, com persistência.
Trabalhe, descanse, persista, até que atinja seus alvos. Bata, bata e, em um desses dias, a muralha cairá à sua frente. Você verá que as portas de bronze não são indestrutíveis como pensava.
A despeito de qualquer coisa o livro de Rute nos ensina que, com a ajuda de Deus, o homem pode ser vitorioso.


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