Sabemos que nos planos de Deus, a família, a primeira Instituição, estabelecida ainda no jardim do Éden, é um ambiente indispensável para a formação saudável de todos os seus membros.
A Bíblia declara que “os filhos são um presente do Senhor; eles são uma verdadeira bênção” (Sl 127:3). Na tradução atualizada diz: “Herança do Senhor são os filhos”. A palavra herança, do hebraico significa, “possessão, propriedade, quinhão”..
Dada a importância dos filhos para Deus, ele mesmo estabelece, com clareza e veemência, o papel dos pais na formação deles. Segundo os planos eternos de Deus, os pais não devem “provocar os filhos à ira” e, em contra partida, de maneira positiva, devem “criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor” (Ef 6:4)
E mais, é dever dos pais “ensinar a criança no caminho em que deve andar”, visto que, “a estultícia está ligada ao seu coração, e a correta disciplina a afastará dela” (Pv 22: 6, 15), tudo isso porque, “a criança entregue a si mesma (certamente) envergonhará a sua mãe”, por outro lado, a boa disciplina “produz sabedoria” (Pv 29:15).
Em todos os feitos da história da humanidade, podemos observar o controle soberano de Deus sobre a sorte dos homens. Os propósitos que Ele tinha não se restringiram apenas a um homem, mas a uma unidade, chamada de família.
Foi assim na criação, com a família de Adão e Eva, a primeira família, no projeto de Deus. (Gênesis 1:28)...
Foi assim na preservação do gênero humano, por ocasião do dilúvio, com Noé e sua família (Gênesis 9:9)...
Foi assim, quando Deus resolve perpetuar um povo para si, através de Abraão.
Objetivava gerar bênção para todas as nações, ou famílias da terra. Vale apenas ressaltar aqui, que na obediência, há bênção, na desobediência, há maldição.
Da descendência de Abraão, Deus foi a Jacó, formador de uma grande família, com seus doze filhos, que se constituíram a base do povo de Deus através das doze tribos.
Temos também a família de Joquebede e Anrão, pais de Moisés, que mesmo sobre uma terrível opressão , consegue preservar a vida do menino Moisés que viria a ser o grande libertador do povo de Deus, cativo no Egito por aproximadamente 400 anos.
Foram muitos e grandes propósitos de Deus, depositados nas mãos de grandes famílias.
Antes de sua morte, vemos Moisés, sob a direção de Deus, ministrando uma bênção distinta para cada uma das doze tribos, ou doze famílias e sua descendência.
São as famílias que constituem uma sociedade, uma igreja, uma nação. Quando a família é abençoada, a terra é abençoada, quando a família é maldita, a terra é amaldiçoada.
A terra tem sido assolada por calamidades naturais. Não podemos esquecer que ela foi ferida, porque a família entrou em desordem de princípios, esqueceu quem governa e traz sobre si, a ira de Deus.
No texto destacado de Isaías 44, vemos um Deus amoroso, cheio de consolo e cuidado, dando esperança e força a seu escolhido (Jacó,Israel,Jesurum), simbolicamente o povo , as famílias recebendo a promessa de restauração.
Mesmo em meio a sua repreensão pelos fracassos, pelos retrocessos, a predição do cativeiro, a infidelidade… mesmo assim, Yahveh se levantaria em ajuda, em socorro, em amor por seu povo escolhido. O profeta reitera a promessa de salvação já feita anteriormente, e diz: Não temas!
Sabemos que a família foi projetada para ser um ambiente apropriado, um ventre emocional sadio para gerar filhos sadios, destinados a um crescimento espiritual constante e a uma presença visível de Deus.
Infelizmente essa expectativa vem sendo frustrada a cada dia, pois a humanidade tem se tornado cada vez mais egoísta, individualista, e afastada de Deus, podemos chegar a pensar que não há mais jeito para a família, que ela caminha mesmo para a desintegração total.
Mas, nos deparamos com as promessas de Isaías 44, e volta-nos a esperança, pois independente das situações e circunstâncias, aqueles que estão firmados no Senhor, são detentores de suas promessas. Se Ele declara que não devo temer, não temerei! Se Ele diz que me ajuda, eu aceitarei essa ajuda, se Ele diz que me ama, eu acreditarei!
Altar significa o lugar de entrega total a Deus. Entregar-se significa ser dirigido, deixar suas forças para ser restabelecido, dobrar-se em humilhação para levantar exaltado.
Assim, por pior que seja a situação de minha família, por mais catastrófico que o quadro possa parecer, por mais impossível, se nenhuma solução eu possa cogitar, sob a promessa de Deus eu creio!
Eu creio que bem virá, eu creio que minha família será bênção, eu creio que minha descendência será abençoada e abençoadora para as gerações. EU CREIO…
No v,3 a promessa de restauração é alargada, pois viria acompanhada do derramar de água sobre a terra sequiosa e do derramar do Espírito sobre as famílias escolhidas e suas descendência.
Quando a família é abençoada, a terra, a natureza usufrui de suas dádivas de fertilidade, de prosperidade...
Quando a família é cheia do Espírito Santo, flui o mover de Deus trazendo como resultado vida abundante, vida NO ALTAR.
Por isso as nossas Famílias precisam viver as promessas juntos na visão da obra (buscando em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça); juntas nos problemas; juntas para ouvir a Palavra; Juntas na celebração e adoração; Juntas na oração e o jejum.
Viva na presença de Deus, no altar e poderá ser um influenciador bendito de gerações.
Você e sua família são escolhidos para viver a bênção.
Em Deuteronômio 12:7 diz: “Ali, na presença do Senhor, o seu Deus, você e sua família comerão e se alegrarão com tudo que tiverem feito, pois o Senhor, o seu Deus, os terá abençoado.”
Não aceite que sua família seja marcada pela confusão, pelo desamor, pela opressão de satanás, pelo consumismo do mundo, pela imoralidade.
Ao invés disso, agarre na aba do altar, consuma sua mente com as promessas de Deus. Ministre sua família tendo essas promessas como princípios.
Repreenda o medo, não se preocupe com maldições, fixe nas bênçãos prometidas, no amor e na unção de Deus.
Salmo 22: 27-28 “Todos os confins da terra se lembrarão e voltarão para o Senhor, e todas as famílias das nações se prostrarão diante dele, pois do Senhor é o reino; e ele governa as nações.”
Você crê? Eu creio que minha família dirá: Pertenço ao Senhor, estou no altar e viverei no altar.
No texto de Lucas 2.22, observamos que José e Maria obedeceram a Palavra e consagraram o menino Jesus ao Senhor Deus e, desta forma, contribuiram para que Ele crecesse em “sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens”.
Portanto, consagrar nossos filhos ao Senhor, é o primeiro passo para que essa vida seja abençoada em todas as áreas e seja uma grande bênção para todas as futuras gerações.
Eis o nosso clamor: Senhor, poupa nossas famílias e restaura a terra. Amém!
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